quinta-feira, 27 de agosto de 2009

APÓSTOLOS NO SEC. XXI, SÃO POSSÍVEIS? II

Continuação

2 – Em II Cor. 12:12, Paulo apresenta as credencias do apostolado que são: “Sinais, prodígios e poderes miraculosos”. Não consigo ver ninguém com a mesma autoridade de Paulo e outros apóstolos no séc. XXI.
3 – Se alguém afirmar que seu apostolado não é igual ao dos primeiros apóstolos, pois, não detém autoridade de revelação final da parte de Deus, mas somente autoridade inspirativa, cai em erro crasso, pois, não encontro na Bíblia uma classe de sub apóstolos ou uma classe inferior de apostolado.
4 – Esse movimento apostólico atual consagra apóstolos à revelia. Querem criar uma rede de autoridade que só existe na cabeça de megalomaníacos. Alguém afirma: sou apóstolo do ministério de fulano de tal. Tal pessoa assume publicamente que ele é tudo menos o que diz ser. É mais provável que ele esteja assumindo sua ignorância bíblica e teológica.
5 – Particularmente, no meio Batista, não existem apóstolos. Quem afirma ser apóstolo e se diz batista nunca o foi e já apostatou dos fundamentos batistas. Reconhecemos e consagramos somente pastores. Creio que isso deveria bastar, pois, titulação não qualifica ninguém, nem torna ninguém mais importante diante de Deus. Essa busca por títulos somente expressa o vazio interior de quem não se encontrou no ministério pastoral. Tais pessoas alimentam a dúvida mortal se foram chamados ou não para o ministério. Querem um status que nunca alcançariam de outro modo a não ser por desvirtuamento bíblico e teológico. Querem ser vistos como pessoas especiais na sociedade e na obra de Deus. Não encontro na historia da igreja ninguém que se destacou com essa volúpia de ser apóstolo. Lembro-me de Charles Haddon Spurgeon, o príncipe dos pregados, estava feliz em ser pastor de ovelhas. Não reconheço tais títulos em nosso meio.

6 – Exemplos de apóstolos no sec. XXI. Citarei alguns para não cansar muito.

6.1 – Apóstolo René Terra Nova. Acredito ser um caso clinico fenomenal. O senso de megalomania é quase sem precedente. Ele afirmou, certa vez, que quem doasse R$ 10.000,00 receberia a unção de nobreza de Salomão. Então ser nobre custa R$ 10.000,00? Muito barato essa unção.
Agora aparece com um avião para seu ministério. Veja os dizeres do tal apóstolo:
O Senhor é testemunha que este avião não é para vaidade, mas para estimular que outros ministérios também tenham aviões e, juntos, possamos voar para as nações da terra, pregando o evangelho de Jesus. Assim, está estabelecido”. Fonte- Site oficial do apóstolo.
Veja outra pérola do dignitário apóstolo:
"Somos [sic] entre os quinhentos homens mais bem-sucedidos do Brasil que possuem um jato. A visão desatou novos líderes e milionários. Pastores e líderes que possuem casa, patrimônio, empresas e templos acima de milhões, o que fez ministérios e líderes milionários. Sabe por quê? Deixamos de ser tímidos, saímos dos decretos de morte e entramos no decreto de vida. Por isso, estamos ousando conquistar no sobrenatural”. Fonte: Hermes Hernandes - http://hermesfernandes.blogspot.com/

ACREDITO QUE ESSE APÓSTOLO TEM COMPLEXO DE ÍCARO.

6.2 – Apóstola Valnice Milhomens. Afirmou publicamente que o Senhor Jesus voltaria em Setembro de 2007. Já se passaram dois anos e nem ela mesma foi arrebatada. Erro elementar como esse não poderia pertencer ao repertório de um apóstolo, concordam? Há bem pouco tempo era uma defensora ardorosa do judaísmo dentro da igreja. Suas práticas eclesiásticas eram judaizantes. Músicas em hebraico, festas hebraicas etc. Esqueceu-se de Hebreus que afirma que a velha aliança era sombra da nova aliança. Que Cristo estabeleceu uma aliança superior através de seu sangue.
O ministério apostólico no século XXI é cheio de profecias mirabolantes. Entre os apóstolos da chamada coligação as profecias demoram meia hora, uma hora e assim vai. Só profetizam coisas a níveis globais. Apóstolos receberiam de Deus nações inteiras, meios de comunicações gigantescos, conquistariam os sete montes da sociedade etc. Como se a obra de Deus vivesse disso.
Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir”. Martinho Lutero.
Por abandonarmos a simplicidade da Palavra de Deus damos de cara com essas coisas grotescas.
Segundo este modelo ministerial pastores que deveriam ser exemplos de humildade, singeleza, justiça, ética, modéstia e simplicidade tornam-se empresários de sucesso. Assim sendo, não possuem mais ovelhas e sim clientes e para clientes tudo deve ser feito para agradá-los. Quando começamos a agradar homens deixamos de ser profetas de Deus.
O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”. Os. 4:6.

Precisamos nos humilhar diante de Deus. Precisamos nos arrepender de nossos pecados e clamarmos por misericórdia.

Uma reforma na igreja é urgente. Nosso melhor momento como igreja está passando.

Soli Deo Gloria

Pr. Luiz Fernando Ramos de Souza

18 comentários:

  1. Pastor,

    É simples.
    Os "Apóstolos" não existiriam sem os tolos
    que assim consintem que existam.
    São fundamentados e fortalecidos pelos próprios evangélicos.
    Então o que fazer?
    Nada. Porque assim os querem!
    São iludidos?
    São.
    Mas é isso o que buscam!
    Não a verdade.
    Buscam palavras, bonitas... ( de peferência aos berros... tem mais unção... )
    ...o que um bom marketeiro domina muito bem.

    Vejo que "Apóstolos" vão á India para
    converter prostitutas e as trazem para o Brasil.
    Porque não "convertem" as da favela, que,
    certamente estará bem mais perto de suas
    igrejas?
    Marketing... E isso convence!!!
    Particularmente, não sei de quê.
    Mas convence...´
    E é isso o que importa.
    Deturparam a palavra de Cristo.
    Adequaram ao “mercado”...
    Pregam a religião como antídoto contra a
    "derrota", e, enfatizam a pobreza como tal.
    Ingênuos são os pensam beber na fonte de Jesus
    aceitando isso. Porque Jesus era pobre, palpérrimo... e vencedor.

    Mas as pessoas querem fórmulas mágicas!
    Que não existem.
    O que sempre existirá é gente estúpida que se utiliza do sagrado para auto promoção e enriquecimento.
    Mas também não existiriam se
    não houvessem outros estúpidos que os seguissem e confirmassem.
    Deus é justo.

    Por você, pastor, que tanto respeito,
    presto-me a opinar sobre esta aberração.
    O poder é dado a quem menos o merece.
    Por isso Jesus morreu na cruz.
    As pessoas o condenaram.
    E o condenariam novamente.
    Pois suas vestes eram surradas e
    seu meio de transporte um jumento.

    Acredito que os frutos desta árvore estão podres.

    Um grande abraço

    Julio Schmitberger

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  2. Pastor,
    O texto é muito oportuno, pois temos hoje em algumas igrejas as modinhas mundanas que estão invadindo a verdadeira igreja de Jesus Cristo.

    O Modelo chamado G12 que já esta falido, tambem foi implantado no Brasil por alguns dos chamados "apostolos" citados no texto e olha no que deu.

    A palavra de Deus nos ensina que são os pastores que zelam pelas almas, são considerados os "camêlos" da igreja que carregam em seus lombos o peso e a obrigação de velar pelos fieis.

    HEBREUS 13:
    7 Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.

    17 Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.

    Hoje nasce um "apostolo" a cada hora, de acordo com o interesse principalmente de estatus e financeiro, a etica a moral a familia estão em segundo plano e o pior estes "lideres", estão gerando discipulos doentes, estão reinventando a roda.
    Doi saber que até mesmo a separação conjugal passou a fazer parte desta ordem e o povo não esta mais ouvindo nas igrejas que Jesus, Salva, Liberta e Cura.

    Mas estão estes enganados porque nosso Deus não mudou e nem vai mudar, ele contempla cada ato.
    Devemos nos encorajar e implantar uma reforma sim, atraves do verdadeiro evangelho de Jesus.
    Aplicando o verdadeiro manual do ensinamento Cristão , que é a Biblia Sagrada.

    Nos somos sal,
    Nos somos luz,

    E não podemos nos esquecer disto.


    Pr.Sidmar Lucio dos Santos

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  3. Prezado irmão Júlio,
    sou solidário com sua angústia. Entendo que tratar as coisas de Deus como algo de segunda categoria é mutilar a verdade. Sei que as pregações atuais poderiam ser feitas por qualquer profissional da área de humanas. Oferecer o cristianismo como antído às agruras da vida e minimizar seu conteúdo e finalidade. O Senhor Deus está no controle e está conduzindo tudo para o fim que ele quer.
    Que a graça irrestível do Salvador Jesus lhe seja comunicada sempre.
    Um abraço

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  4. Prezado colega Pr.Sidmar,
    concordo com sua posição. Se as lideranças eclesiáticas baixarem seus padrões suas congregações perderão o vigor. Realmente tem virado modismo o divórcio de pastores. Julgam-se acima de qualquer suspeita. O padrão de uma só mulher tem sido preterido em nome de um novo recomeço. Voltar à Palavra é imprescindível.
    Vamos batalhar pela que uma vez foi entregue aos santos.
    Um abraço

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  5. Caro Pr. Luiz Fernando,
    Já existe até o paipóstolo, seria um grau acima do apósto. Imagino que esse seja quase Jesus Cristo.
    A lógica do Reino de Deus é o inverso do mundo: quer ser o primeiro? Seja o último; quer ser servido? Sirva. Ou ficaremos a disputar quem dentre nós é o maior. Nosso crescimento deve ser feito à luz de João Batista: Convém que Ele cresça, e eu diminua.

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  6. Meu irmão André,
    seus comentários são sempre pertinentes. Você muito bem lembrou que o maior no Reino de Deus deve ser o menor. Parabéns pela lucidez.
    Um abraço
    Naquele que se fez servo para nos resgatar.

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  7. Olá pastor. Parabens pela sua palavra e pela sua coragem em mostrar a verdade, que está basaeada na biblia sagrada. concordo em genero, numero e grau, que a igreja evangelica (prefiro chamar pessoalmente de protestante, já que o termo evangelico se vulgarizou) precisa URGENTEMENTE de uma reforma baseada na palavra!!! fiquei muito feliz em ler seu blog, pois vi que eu nao sou o "unico maluco" que tambem prega isso, e nao raro, sou criticado por boa parte dos irmaos na fé.
    abraços

    Marcelo Rios, maringá - paraná.

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  8. Prezado irmão Marcelo,
    vivemos momentos caóticos em nosso meio. Também prefiro me nominar de protestante. Ser evangélico no Brasil e sinal de tudo menos de compromisso com Deus. Julgo que estamos no rol dos loucos que ousam desafiar as tendências e não abandonamos os limites daquilo que foi revelado. Peço a Deus que fortaleça o irmão e que sua voz continua a clamar no deserto.
    Naquele que não se calou diante da hipocrisia do seu tempo.
    Um abraço
    Pr. Luiz Fernando

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  9. Pastor Luiz Fernando,
    A Paz,

    Estou 100% de acordo com o seu artigo. Sou pastor nos Estados Unidos, ordenado ao ministério por uma convenção americana e esta moda de ser apóstolo já chegou aqui a uns anos. É um absurdo o que os chamados apóstolos fazem por aqui. Um deles, muito famoso, está sendo processado pelo FBI, Imigração e IRS. Tinha a maior igreja brasileira em Boston, lançou a moda dos anjos, do cai-cai e a do "receba".
    Outro apóstolo que anda por aqui já está no segundo casamento e tem até a "Fogueira Santa de S. João" para os crentes em sua igreja, além da "unção do sal grosso", etc... E por aí vai.
    Aqui em Boston virou moda ser apóstolo. Sou contra a descariterização do ministério apóstolico mas estou quase que sozinho nesta caminhada. A maioria dos meus colegas de ministério não somente apoiam mas querem ser apóstolos também. É uma vergonha o que está acontecendo no meio evangélico brasileiro. Não me orgulho da igreja brasileira. Ela é "menina no entendimento, na doutrina" cresce numericamente mas não consegue produzir bons líderes e nem bons pastores. A turma que está por aí e se diz evangélica nos envergonha. Com a moda do G12, o René Terra Nova chegou a assinar algumas cartas para seus discípulos se autonominando "seu pai apóstolo".
    O que vem agora de modismo no meio dos evangélicos brasileiros?
    Enquanto isso, o Inferno está enchendo, satanás vencendo e a Igreja Brasileira continua perdida, sem identidade e sem saber o que fazer nem qual direção tomar.
    Oremos para Deus ter misericórdia de nós!
    Paz!

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  10. Prezado colega Pr. Anônimo,
    não consegui identificar seu nome no comentário feito. As mesmas angústias são vividas em todo mundo conforme Pedro nos alerta em suas cartas. Acredito que o estrago feito por tais pessoas, no meio evangélico, não poderá ser restaurado tão cêdo. O pior é que quem possui recursos e está na mídia nada fala. Consente com tudo porque entendo que também estão recebendo as benesses destes desvirtuamentos. Pena que para tais o lucro vale mais que a glória de Deus.
    Um abraço

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  11. Pr. Luiz Fernando,
    Tendo em vista, o estado atual da igreja, não só brasileira mas mundial, em que mulheres e homossexuais são ordenados, divórcios são permitidos (inclusive para pastores), que a adoração mundaniza-se cada vez mais, o marketing invadiu e se estabeleceu no seio da igreja, o pragmatismo virou doutrina fundamental, a liturgia aculturou-se, e o Evangelho pregado não é o de Cristo (e seja maldito aquele que pregar outro evangelho que não seja o de Cristo), nesse contexto, poderíamos chamá-los de irmãos? E ter comunhão com eles? O que o irmão me diz de convenções e comunhões entre igrejas que pregam evangelhos tão díspares?
    Outra questão: No atual estado de apostasia, como o irmão vê a parousia? Sei que é uma pergunta complicada, pois pode demandar uma longa explicação, mas é que esse tipo de "estado" não vem de hoje. Já à época dos apóstolos eles lutavam contra as heresias e os falsos profetas, então, a questão não é de haver mais infiéis na igreja, mas de uma proporcionalidade demográfica. Se no tempo de Cristo havia cerca de cem milhões de pessoas, por exemplo, hoje com 7 bilhões, não seria normal? Ou será que estamos olhando com olhos pessimistas demais, esquecendo-nos de que a obra que Deus executa, ocorrerá infalivelmente conforme a Sua santa vontade? E de que sempre haverá um remanescente?
    É claro que, historicamente, após o iluminismo, o homem tornou-se o centro do mundo (em sua mente caída), mas os gnósticos e os religiosos medievais não agiram também como os modernos e pós-modernos agem hoje, como céticos preocupados exclusivamente com os seus próprios umbigos?
    Continue a defender a fé uma vez dada aos santos.
    Grande abraço.
    Cristo o abençoe!

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  12. Prezado irmão Jorge,
    como sempre seus comentários são bem fundamentados, sinal que as leituras estão em dia. Ponderando suas perguntas digo:
    1 - Creio ser muito difícil termos comunhão com aqueles que apresentam uma anti-evangelho. Paulo nos diz para nos apartarmos daqueles que possuem doutrinas espúrias. I Tm. 6:3-5 "Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais".
    2 - Quanto aos erros doutrinários existentes nos tempos dos apóstolos precisamos ponderar: Nos tempos dos apóstolos o cristianismo vivia seus primórdios. A doutrina não estava sistematizada e o pano de fundo era a cultura grega. A fé cristã estava entre outras formas de filosofias/ensinos. Tinha que enfrentar a cada dia um pensamento que era introduzido no seio da comunidade cristã com roupagem de cristianismo puro. Daí termos a maioria das cartas de Paulo combatendo um erro ou princípios incompatíveis com fé. Era muito difícil, complicado manter uma fé equilibrada diante de tantos avanços dos erros dentro das comunidades, haja vista, a quantidade de cartas que circulavam no seio da igreja. Por isso, o canon somente foi definido em 367 D.C. Mas agora depois de mais de 2000 de história da teologia, onde centenas de mentes brilhantes e vários concílios definiram e sistematizaram o conhecimento fica difícil engolir erros grotescos como os que experienciamos. Cada erro nada mais do é do que uma falta de olhar para o passado e encontrar a solução apresentada pelos gigantes da fé. Como nossos pretensos pregadores desconhecem a história criam fantasias e doutrinas espúrias. Creio que o péssimo preparo e formação de pastores tem resultado nessa balbúrdia presente. As grandes igrejas consagram pastores como se fosse coisa de somenos importância. Consagram somente porque a pessoa fala bem, ora bem,tem boa apresentação ou dinheiro. Esquecem das qualificações que a Bíblia pede em Timóteo e Tito. Não se olha mais o passado das pessoas. Impõe-se as mãos sobre qualquer um e depois não sabem o que fazer. Largam o lixo mal cheiroso no quintal das igrejas para alguém tentar limpar. Não possuem nem a hombridade de reconhecer seus erros e refazerem suas posturas. Outro detalhe importante é que a poucos anos atrás o centro de discussão teológica e doutrinária estava nos seminários e faculdades, agora migraram para as grandes igrejas. Então o corolário só pode ser discrepância, erros crassos, heresias e mutilação do corpo doutrinário. Se os grandes fazem por que os pequenos não podem? O grande mal é que os grandes formam tendências e reverter tendências é algo complicadíssímo. Defendo seminários denominacionais somente. Defendo linhas teológicas definidas e somente as históricas.
    Sempre haverá um remanescente e é por isso que tudo ainda não está corrompido.
    Deus é soberano e a obra é Dele. Tudo está debaixo da soberania do altíssimo.
    Um abraço
    Naquele, que em todo tempo é luz para as nações.

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  13. Pr. Luiz Fernando,
    obrigado pelas respostas. De antemão, sabia que o irmão não diria algo diferente do que disse; com a coragem e ousadia que cada um de nós tem de defender a fé cristã (como dever irrecusável; quem assim não age está em oposição a Cristo), sem misturas, sem contaminações, sem contemporizações, sem concessões, sem abrir mão da verdade, o que, infelizmente, muitos andam a fazer. Poucos crentes se atreveriam a uma resposta tão, digamos, politicamente incorreta, contudo, bíblica. E isso é o que importa, pois fundamental é agradar a Deus e não aos homens.
    Quanto à minha pergunta sobre a parousia, a qual não foi formulada, e perdeu-se no meio do meu "interrogatório", refaço-a:
    Sei que o irmão é premilenista histórico. A apostasia é um dos "sinais" da volta do Senhor Jesus. O verso de Lc 18.8: "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?", é usado como indicativo de que a volta do Senhor estaria próxima (entre outros sinais).
    Como disse anteriormente, a apostasia sempre existiu, e o fato dela parecer maior pode ser uma simples questão demográfica. Então pergunto: o irmão crê que estamos nos fins dos tempos dado o alto grau de apostasia, ou não?
    Abraços.
    Cristo o abençoe!

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  14. Prezado irmão Jorge,
    creio que a apostasia será uma realidade antes da volta de Cristo. Paulo profetizou isso em suas cartas, que nos tempos dos fins espíritos enganadores seriam liberados para atuar. Quanto a estarmos nos fins dos tempos precisamos avaliar por multiplos ângulos. Precisamos observar a política, conjuntura econômica, social etc. Creio que estamos próximos do fim. Creio que precisamos viver como se fôssemos a última geração. Creio que nossa prontidão deveria ser bem destacada, pois assim, evitaríamos a balbúrdia reinante. Se vivêssemos como se Cristo voltasse amanhã estaríamos falando de dinheiro para investirmos pesado em missões e não para comprarmos aviões e fazer do ministério uma forma de expressão da ganância.
    Um abraço

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  15. Transcrevo o email recebido por um irmão por achar oportuno manisfestar sua indignação. Para preservar a identidade omito o nome do remetente.

    Querido pr. Luiz Fernando

    Graça e paz

    Esses mercenários são pastores de si mesmos, falsos profetas, lobos devoradores e mostram o pior lado do ser humano. Tudo isso vai gerar um ateismo crescente e uma contaminação desses valores pelas igrejas e pastores que ainda professam o precioso nome de Jesus. O que sabem fazer é pregar vida boa na terra, não sei se esses caras acreditam em Deus.

    Os batistas, alguns casos gritantes em BH, mesmo usando o nome de pastores, agem como esses pretensos apóstolos.

    Desculpa o tom, é que eu ando muito revoltado com esses mentirosos travestidos de ministros do evangelho que só fazem o escândalo da mensagem salvadora de Jesus.

    Grande abraço.

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  16. Pr. Samuel Falcone(psamuelfalcone@gmail.com) - Achei valiosa a sua contribuição para a defesa de uma fé verdadeira na simplicidade de Cristo. Outra credencial que Paulo apresenta foi ter recebido o evangelho diretamente de Cristo:Gálatas 1.11-12. Nós Batistas cremos que apóstolos são aqueles que conheceram Jesus por ocasião de seu ministério público. ANO 30 a 33 da ERA CRISTÃ. Deus o abençoe. (ps. Verifique se os batistas consagram apenas pastores ou evangelistas também)

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  17. Amado pr luiz fernando

    parabens por abordar um tema tao polemico entre pastores.
    Afinal ninguém quer tecer comentarios contra os "grandes" mercadores. que vendem unções e qualquer outra coisa que esteja a mao.
    Deus te abençoe.

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  18. Prezado irmão Luiz Carlos,
    acredito que estes comportamentos dos grandes vendilhões do templo são tendência. O pior é o que os grandes fazem influencia os pequenos. Mas vamos manter nossa mente alerta e não nos deixar cooptar por isso.
    Um abraço

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