Ef. 6:13
“Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes”.
Nossa vida cristã é marcada não pela passividade, mas pela extrema combatividade. Muitos acham que depois que aceitaram a Cristo suas vidas deveriam entrar em um descanso sem fim. Isso só acontecerá na eternidade. Aqui somos confrontados todos os dias com terríveis lutas morais, espirituais, sem falar nas normais da vida. Somos assediados pelo mal para que possamos fraquejar.
Se cedermos, devemos lembrar que não somente atinge somente a nós, mas a nossa igreja e principalmente a Deus. Somos seus representantes e utilizamos ou falamos em Seu nome. O apóstolo Paulo nos encoraja a tomarmos toda armadura de Deus. Armadura que Deus nos concede, pois, nessa luta Ele não nos deixa desarmados.
É revestirmos nossas vidas dos equipamentos dados por Deus para esta batalha tremenda em que nos encontramos. E o objetivo é para que possamos resistir no dia mau. Isso quer dizer que existem dias que são piores que outros. A vida, em si mesma, é muito dinâmica. Nunca se apresenta da mesma forma . A palavra chave é resistir. Não somente guerrear como excelente soldado de Cristo, mas resistir diante das árduas batalhas. Resistir significa ficar em pé, não fraquejar diante dos problemas. Somos chamados para resistir no Senhor e na força do Seu poder. Isso quer dizer que receberemos forças vindas de Deus para vencermos os inimigos de Deus, que são também nossos inimigos. Mas depois de havermos feito tudo, permanecermos firmes. Meu irmão que tremendo conselho. Somos chamados a fazermos tudo o que é correto, justo. Fazermos o necessário para a glória de Deus. Recebermos a benção do Pai. Vivermos a vida cristã de acordo com vocação do nosso chamado e depois disso tudo permanecermos firmes. Não adianta nada Deus nos abençoar e deixarmos essa benção escapar por entre nossos dedos. Depois de fazermos tudo, permanecer firmes. Fique firme na sua posição. Segure a benção de Deus. Satanás tentará tomar o que Deus lhe deu, mas fique firme. Essa é a promessa de Deus “Sujeitai-vos pois a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”. Tg. 4:7.
ALÉM DE CONQUISTARMOS, VAMOS OCUPAR OS ESPAÇOS.
Soli Deo Gloriae
Pr. Luiz Fernando Ramos de Souza
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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Pr. Luiz Fernando,
ResponderExcluir1) Como o irmão vê a questão da obediência do cristão? Explico. É que, em nome do prazer e do gozo do crente em Deus (o que é legítimo), muitos insinuam que a obediência "formal", ou seja, sem que o crente tenha 100% de desejo de obedecê-lO, não é válida. Isto é bíblico? Como fica a parábola dos dois irmãos em Mt 21.28-31?
2) É possível satanás "tirar" aquilo que Deus nos dá? Isso não o coloca numa posição até mesmo superior a Deus? De desfazer algo que o Senhor fez? Como explicá-la bíblicamente?
Cristo o abençoe!
Abraços.
Prezado irmão Jorge,
ResponderExcluiro texto de Mt. 21:28-31 tem sua explicação em Mt. 21:45. Neste texto Jesus faz uma comparação entre os publicanos, meretrizes e os fariseus. Não está abordando a questão da obediência entre os cristãos. O primeiro filho representa a classe dos publicanos que frontalmente desobedeciam a Deus, mas com a chegada da mensagem do Reino de Deus, por João Batista, se arrependem e se voltam para Deus. Os fariseus, no entanto, diziam que em tudo eram obedientes a Deus, mas na prática negavam a fé. Os dois filhos, na parábola, não são exemplos de filhos ideais, pois, os dois se comportaram erroneamente. O texto nos apresentam um Pai que não louva a nenhum dos dois filhos. Apresenta um retrato de dois filhos que não produzem alegria ou satisfação ao Pai. Mas a obediência do primeiro era muito melhor que o engano do segundo. O filho ideal seria aquele que aceitaria a palavra do Pai e a cumpriria com obediência e respeito. A verdadeira lição da parábola é que a classe de pessoa que primeiro filho representa é mais preferível que a classe representada pelo segundo filho, nenhuma das duas são perfeitas. O ideal é aquela classe de pessoa que conjuga a profissão (fala) com a prática.
Acredito que servir a Deus deve ser feito com amor e prontidão. Em I Cor. 9:16-17 Paulo nos dá uma luz sobre sua pergunta. Ele diz que a pregação do evangelho lhe foi imposta. Essa imposição foi pela soberana vontade de Deus. Ele diz que sobre ele estava imposta essa obrigação e aí dele se não anunciasse o evangelho. Se o fizesse de boa vontade haveria prêmio, mas se de má vontade somente estaria desempenhando uma mordomia.
O Diabo não pode tirar nada daquilo que o Senhor nos concedeu, mas pode nos levar a tornar nulos os beneficios do Senhor. O pecado pode arrefecer os benefícios que Deus nos deu. Podemos até a nos acostumar com as bençãos e a nossa posição em Cristo, a ponto de não fibrarmos com a grande salvação que nos foi concedida.
Espero ter ajudado.
Obrigado por sua vista. Ela é enriquece o blog.
Um abraço
Pastor, que benção de comentário acerca doa dia mau, abriu amplamente minha visão e me fez conceber que geralmente o dia mau é a tentativa da cartada final do diabo, quando acabamos de vencer uma luta, uma batalha ferrenha; nesse momento estamos cansados e precisamos repor as energias, geralmente nessa hora falhamos no vigiar e, por estarmos vulneráveis o adversário aproveita para nos colocar no chão. Infelizmente como tem conseguido, mas ainda existem crentes que oram e crêem no poder da oração providenciando livramento, paralização e combate às forças do mal.
ResponderExcluirDeus lhe abençoe poderosamente em nome do Senhor Jesus que vive e reina para sempre.
Deus o abençoe maravilhosamente pastor.
ResponderExcluirExcelente resposta.
Um grande abraço!